El Sabor Fenício

Sídon

Sídon Das Cruzadas até hoje

Sídon ou Saïda (em árabe): cidade costeira a 45 km de Beirute. A capital do sul do Líbano foi uma das mais importantes cidades na época dos fenícios, rivalizando com Biblos e Tiro como potência naval. Dominada e ocupada por várias civilizações ela resiste ao tempo.

“Segundo a Bíblia, Sídon é a Primogênita de Canãa (Gêneses: 10,15) e se crermos no Livro Sagrado, ela foi uma das cidades mais antigas da costa cananeia, fundada pelo neto de Noé.”*

Fonte: Fe Atala

CONHEÇA MAIS UM POUCO

Hoje ela é considerada parte da “Terra Santa”, porque foi visitada por Jesus Cristo e tem uma população predominantemente muçulmana sunita.

Sídon é citada na Bíblia várias vezes, como vemos por algumas passagens abaixo:

. “Jesus visitou a costa de Tiro e Sídon (Mateus 15:21; Marcos 7:24; Lucas 4:26) e desta região muitos se aproximaram para ouvi-lo pregar (Marcos 3:8; Lucas 6:17)”.

. “De Sídon, à qual o navio atracou depois de deixar Cesareia, Paulo navegou finalmente até Roma (Atos 27:3-4)”.

Fonte: Fe Atala

LUGARES A SE VISITAR EM SÍDON

O primeiro lugar, antes de parar em Sidon, foi conhecer a Gruta de Saydet al-Mantara. Emoção e energia boa resumem esse local.

GRUTA DE SAYDET AL-MANTARA = Nossa Senhora da Espera.

Fica em Maghdouche, um vilarejo na montanha ao lado de Sídon a 200m de altitude.

Posso dizer que foi um dos destinos religiosos mais emocionantes onde já estive. A energia desse lugar é indescritível – e já estivemos em locais impactantes, como em Fátima, em Lourdes, em Santiago de Compostela, e no Vaticano (aqui ainda visitamos o Scavi – onde foi encontrado o túmulo do apóstolo Pedro).

De acordo com o evangelho, Virgem Maria acompanhou seu filho quando ele viajou para pregar em Tiro e Sídon. Porém, as mulheres judias eram proibidas de entrar em cidades pagãs. Como Sidon era uma cidade Cananeia e, portanto, pagã, então Maria esperou por seu filho nesta gruta em Maghdouche, nas montanhas. Aqui ela esperou em oração e meditação, que é de onde vem o nome de Nossa Senhora da Espera – al Mantara – Mantara decorre da raiz do verbo árabe “Natara” que, na língua corrente, significa esperar.

A história da descoberta da gruta foi que um pastor cuidava do seu rebanho, nos arredores da gruta, ouviu um grito, correu para ver o que havia acontecido e viu que uma de suas ovelhas havia caído em um buraco – buraco esse que está até hoje no teto da gruta (na foto abaixo está assinalado pela seta vermelha). O pastor começou a abrir o local para salvar sua ovelha e descobriu uma passagem estreita que conduzia ao fundo da gruta. Rastejando pelo interior ele encontrou, no fundo da caverna, um ícone de madeira de Nossa Senhora sobre o altar. Saindo de lá, foi correndo contar aos habitantes de Maghdouché. E, desde então, multidões começaram a chegar, na intenção de descobrir aquela gruta que havia sido abandonada havia muitos anos, a fim de contemplar a Virgem Santa. Os campanários soaram para anunciar o acontecimento e assim se iniciaram as procissões organizadas na aldeia. Desta forma, o culto à Maria renasceu na gruta

SUK

Até hoje um dos lugares mais “diferentes” que visitamos. É uma bagunça, mas uma bagunça que tem tudo a ver com o local (rsrsrs), isso é o que dá todo o charme. Um vai e vem de gente, com trajes muçulmanos e ocidentais, carros velhos passando, soltando fumaça e buzinando, o rapaz que acabou de matar um boi está trabalhando ao lado do local onde se vende verdura; mais a frente há aquele que vende jóia, outro vendendo roupa em frente ao que está fazendo pão, no meio da rua literalmente … tudo acontecendo e, de repente, chega a hora da oração, começa a música vinda das Mesquitas, chamando os fiéis … SURREAL !!! EU AMEI … fiquei encantada, fora a história do lugar … saber que ali onde eu estava caminhando passou Jesus com os apóstolos Paulo e Pedro, fazendo suas pregações. “CARACA!!!” … inacreditável eu estar ali vivendo aquilo. Segundo o Antonio (que adora 007) caminhar por aquelas ruelas era como se estivéssemos em um filme do 007.

MUSEU DO SABÃO

Fica “dentro” do Suk, uma construção que destoa de tudo. Trata-se de um lindo palácio onde era a residência da família Audi (família tradicional libanesa que não tem nada a ver com a marca do carro). Eles resolveram restaurar a casa e encontraram no subsolo uma antiga fábrica de sabão do séc. 17. Depois de restaurado resolveram transformar o lugar em um museu que conta a história do sabão da região com os objetos que foram encontrados ali. A base do sabonete que é feito até hoje (não aqui no museu), mas em cooperativas familiares (com auxílio da Fundação Audi) é azeite de oliva e louro. O passeio é bem legal, vale a pena, dá uma idéia sobre a história do sabão ao longo dos séculos. Na saída tem uma loja, que, na minha opinião, é parada obrigatória (rsrsrs), onde são vendidos os sabonetes iguais àqueles feitos no séc. 17. Uma ótima lembrança de viagem!

Fonte: Fe Atala

Castelo

Fortaleza

 

Construído pelos cruzados em 1228, com pedras das ruínas da região. Foi a residência preferida do rei da França – Luiz IX – de 1250 a 1254.

Tem uma vista linda tanto para o Mediterrâneo quanto para a cidade de Sidon.
O auge do poder comercial e naval de Sidon foi alcançado no final do período fenício, que durou do século 12a.C a 330d.C, coincidindo com a ascensão do Império Persa. Após este período, ela foi sucessivamente conquistada por outros povos; pelos gregos; por Alexandre, o Grande; pelos romanos; bizantinos; cruzados; mamelucos; e, otomanos.

CONTINUA...

Seu passado ainda é misterioso devido à falta de escavações e porque, no início do século XX, seu patrimônio foi dilapidado por colecionadores de antiguidades. Há evidências de que Sidon foi habitada já no período Neolítico = 4000 a.C

A antiga cidade foi construída sobre um promontório de frente para uma ilha que abrigava sua frota de navios das tempestades e serviu como refúgio durante as incursões militares do interior. Nessa ilha em frente ao porto é onde está o Castelo.

Antigamente a ilha se comunicava com o continente por meio de uma ponte de madeira semi fixa que podia ter suas peças removidas em tempos de ataque. Dessa ponte só resta um pilar perto do castelo e hoje existe uma passarela de pedra que foi construída em 1936.
Após várias invasões partes do castelo foram destruídas, e hoje ele é constituído basicamente de duas torres ligadas por uma grande parede. A torre oeste é a mais bem preservada.

A escada até o topo leva ao telhado, onde há uma boa vista do porto, da orla e da parte antiga da cidade.
Após várias invasões partes do castelo foram destruídas, e hoje ele é constituído basicamente de duas torres ligadas por uma grande parede. A torre oeste é a mais bem preservada. 

Fonte: Fe Atala

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