Byblos Cytadel

Biblos

Introdução

Junto com Damasco, na Síria e Jericó, na Palestina, Biblos é considerada uma das três cidades mais antigas do mundo, há 42 quilômetros de Beirute. Foi uma das mais importantes da Fenícia, além de sua capital, por muito tempo. Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, até o início da Idade do Bronze – cerca de 3 mil anos a.C. – a cidade era o centro de expedição de madeira mais importante no leste do Mediterrâneo.

Seu centro histórico, chamado de Byblos Citadel, está totalmente ativo e revitalizado e vale muito à pena a visita, principalmente para comprar lembrancinhas. Negociar antes da compra é parte da experiência da viagem, já que os libaneses são famosos nesta arte e não se ofendem com isso, ao contrário. Entre os locais imperdíveis para serem visitados está a Igreja de São João Batista, que remonta ao tempo das Cruzadas, em 1.116 d.C.

Fonte: raidho blog

Conheça Mais

Biblos é a cidade habitada mais antiga do mundo. Deu origem ao alfabeto, foi uma das sedes das Cruzadas e é a sede da eparquia maronita. Seu milenar Porto é histórico e muito bonito

Biblos é o nome grego da cidade portuária fenícia de Gubla. Era conhecida pelos antigos egípcios como Kbn e, mais tarde, Kpn. Embora continue a ser denominada de Biblos pelos investigadores, a cidade é agora conhecida pelo nome árabe Jubayl, o qual também tem origem na forma cananita Gubla

Fonte: Líbano Tour/Wikipédia

BIBLOS - ONDE NASCEU A MODERNA ESCRITA

AHá apenas alguns quilômetros de Beirute, fica a impressionante cidade de Biblos. Eu tenho certeza que alguns de vocês já ligaram o nome da cidade à palavra Bíblia e isso não é uma mera coincidência. Biblos é uma das cidades mais antigas do mundo, disputando o título com Damasco. Escavações arqueológicas comprovaram que a cidade foi fundada por volta do ano 5000 A.C. Em árabe a cidade se chama Gebal, que é seu antigo nome fenício, sendo chamada por nós ocidentais de Biblos devido a esse ter sido o nome que os gregos deram à cidade por ela ser um importante centro produtor de papiros egípcios (Bublos, em grego) e também pelo alfabeto grego ter sido inspirado no alfabeto fenício que, acredita-se, foi desenvolvido nessa cidade. O alfabeto fenício foi inspirado nos hieróglifos egípcios, aquela linguagem simbólica que vemos em filmes sobre faraós e coisas do tipo. A grande sacada que os fenícios tiveram, motivo do sucesso do seu alfabeto, foi a sua abstração dos símbolos do hieróglifo egípcio. Como assim? Bem, antes dos fenícios, todos os alfabetos existentes eram baseados em ideogramas (assim como ainda é hoje na China e no Japão). Se você quisesse dizer que um gavião pousou na sua casa, você “desenhava” um gavião e uma casa do lado e isso criava um significado. Isso podia deixar tudo mais fácil de entender, mas por outro lado, você tinha que decorar MILHARES de símbolos diferentes para poder ser alfabetizado. O que os fenícios fizeram? Bem, pegaram 26 símbolos diferentes, tiraram alguns traços, abstraíram e, bingo, criaram um alfabeto! Só pra vocês terem um ideia da genialidade disso, os alfabetos hebraico, grego, árabe e latino (os alfabetos mais utilizados no mundo) tem como base o alfabeto fenício. Além disso, o que faz ser tão difícil aprender chinês ou japonês não é nem a língua em si, mas ter que decorar milhares de ideogramas diferentes.

Fonte: O MUNDO NUMA MOCHILA

É TAMBÉM UM CENTRO ARQUEOLÓGICO

AA cidade também é um grande centro arqueológico pelo fato de várias civilizações terem conquistado a cidade e se apoderado dela devido ao seu ponto estratégico. Escrevendo assim não parece muito, mas cara, eu fui num centro lá que mais parecia um parque de diversões arqueológico. Em um local que eu seria capaz de chutar com não mais do que dois quilômetros quadrados era possível ver pilastras romanas, um castelo do tempo das cruzadas, ruínas de um castelo persa, um anfiteatro grego e construções de outras civilizações que eu não tinha tanto conhecimento. Isso tudo num espaço de alguns quilômetros quadrados, sempre bom repetir.

Fonte: O MUNDO NUMA MOCHILA

Contato

Contate-nos